Barcelona terá que economizar no banho diante de seca na Espanha

Clube terá que seguir as regras do governo da Catalunha para redução do consumo de água; orientação é para jogadores só tomarem banho depois de deixar o Estádio Olímpico de Montjuïc

A Generalidade da Catalunha anunciou nesta quarta-feira que, a partir da semana que vem, entrará em vigor uma série de medidas para enfrentar a seca prevista para as próximas semanas. Entre as ações está a economia de água no esporte profissional, e o Barcelona enfrentará restrições de banho.

 O Barça consome água no Estádio de Montjuïc, no Centro de Treinamento e em outros lugares. O que tem que fazer é compensar a água que gasta com irrigação e economizar nas duchas. Todos esses equipamentos consomem muita água e têm obrigação de reduzir seu consumo. Se quiserem seguir regando os campos, deverão compensar mais do que consomem — afirmou David Mascort, ministro da Ação Climática, Alimentação e Agenda Rural, à rádio “Cadena SER”.

Portanto, o Barcelona terá que compensar de alguma forma o gasto de água, para continuar regando como de costume os gramados do CT Joan Gamper, do Estádio Johan Cruyff ou do Estádio de Montjuïc (Olímpico Lluís Companys), além de usar os chuveiros.

Caso contrário, os jogadores terão de tomar banho em casa depois dos jogos como mandante, para cumprir as medidas da Generalidade da Catalunha.

A decisão do governo catalão de proibir o uso de duchas em ginásios e centros esportivos não tem exceções. Ela vale tanto para as categorias de base, como para esporte amador e profissional. Os municípios da região entraram em situação de “pré-emergência”.

 Se trata de permitir que as pessoas sigam praticando esporte, mas promovendo a economiza de água — explicou David Mascort.

No domingo passado, a Generalidade da Catalunha assinou um acordo com o Barcelona e o Girona, atual líder da La Liga, para a luta contra a seca que afeta a Espanha. Os clubes firmaram compromisso de adotar “as medidas necessárias para reduzir o uso da água quanto possível”.

No fim de novembro, o Barcelona colocou em marcha algumas ações de prevenção. O consumo de água seria reduzido de 450 metros cúbicos por hectare por mês para 200 metros cúbicos, nos vários campos de suas instalações.

 

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