O Flamengo deve R$ 37 milhões a treinadores recentemente demitidos, que embolsarão a milionária quantia junto com os salários que recebem de seus novos clubes.
É mais negócio para o técnico, financeiramente falando, perder do que vencer no rubronegro.
Uma espécie de estímulo reverso.
Diante da repetição dos episódios é possível desconfiar das motivações.
Não é segredo para ninguém que treinadores cedem parte de seus ganhos a agentes e que estes costumam ser bem generosos com a cartolagem.
Talvez não iniciem o trabalho no clube pensando em derrotas, mas, sabedores do que ela proporcionará, se importem menos em revertê-las.
Para mandar Sampaoli embora o Flamengo terá que pagar R$ 13 milhões.
Somadas às anteriores, a despesa total atingirá R$ 50 milhões, com a necessidade de reposição que, em média, tem custado R$ 2 milhões mensais, além doutra possibilidade de rescisão milionária.
Será que os treinadores se recusariam a trabalhar no Flamengo, que paga salários exorbitantes, com distrato em valores razoáveis?
Enquanto distribui dinheiro, com método, a quem não trabalha, a gestão Landim nega centavos aos familiares que o clube ajudou a assassinar no Ninho do Urubu